quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Portugal é um país fantástico!

Caros

Neste fórum vou falar das minhas experiências e aventuras na terra do Tio SAM!

Fiquem atentos,

M.

isto está mesmo a acontecer!

Quem me conhece sabe que sou uma pessoa de sonhos, mas que nem sempre sou muito comunicativa em relação a eles. Talvez por receio do ridiculo, de ter sonhos que sao dificeis de realizar e dos outros me acharem irrealista. No entanto, o sonho da Nova Zelandia anda comigo há tanto tempo, que por ele já passaram fases de conto de fadas infantil, afirmação adolescente, emoçao jovem e finalmente alguma reserva que a experiencia nos dá na idade adulta. Por isso, se os que me conhecem há poucos anos (e só lhes apresentei a minha ultima fase) ficaram surpreendidos com a decisão deste verão (até porque foi uma opçao de passar as férias de verão num país em que é inverno e está mesmo muito frio), para aqueles que me acompanham há mais tempo, a única questão foi: mas porque é que deixaste isso para tão tarde?
O pontapé de saída foi dado pelo J. com um singelo presente de aniversário e foi aí, que juntamente com o M. (eterno companheiro de todas as "viagens") que partilha comigo a mesma fome por descoberta e pelo regresso à terra, à natureza, se foi formando o plano, juntando os recursos necessários (€ porque estas brincadeiras saem caras) e a informação aos chefes de: este ano vou tirar férias durante os 25 dias úteis a que tenho direito, mais um ou dois para a ressaca!
A meio do mês de Agosto de 2009, lá estávamos nós, ainda zonzos com a viagem e as 11 horas de diferença horária que nos distanciam da terra natal (apesar de termos parado em Tokyo, não é fácil fazer com que o nosso corpo se adapte a tanta hora de diferença). Chegar ao país que sempre sonhámos conhecer é um misto de medo e de prazer. O medo da expectativa estar demasiado alta e termos uma grande desilusao (que não aconteceu felizmente) e o prazer de estar de facto lá! Ter conseguido! Durante uns momentos a única coisa que nos vem à cabeça é: eu não acredito que estou aqui! Isto está mesmo a acontecer!
Mostramos o passaporte ao senhor do serviço de fronteiras e temos vontade de lhe explicar a imensidão da nossa felicidade! Quando ele nos pergunta qual o objectivo da viagem, nós não só dizemos que estamos em turismo como também temos uma necessidade imediata de explicar como vamos fazer a viagem, a que sitios queremos ir, quantos dias vamos ficar, tudo isto com uma emoçao na voz que nos faz parecer crianças numa loja de doces!
Próximo passo, sair do aeroporto, olhar em volta e reconhecer a ocidentalidade do sitio, as raizes profundamente britânicas, interagir com as pessoas que têm um misto de cordialidade europeia e descontração de um país do hemisfério sul onde nas veias dos habitantes ainda corre o sangue aventureiro e destemido dos primeiros colonos.
Chegar a Auckland, correr para o sitio onde está ainda á nossa espera aquela que será a nossa casa sobre rodas durante o próximo mês! É linda!!!!!!!!!! A nossa casa é linda! OK, não é o Cocas com a Miss Piggy como pedimos e estávamos à espera, mas é surpreendentemente linda! Está pintada com seres mágicos/míticos, como se fosse a antecipação da verdadeira magia que os próximos dias nos iam oferecer e também dando o primeiro sinal de que é muito melhor não planear nada, mas sim receber tudo o que acontece com encantamento.
Aprendida esta lição, todos os dias tivemos direito a surpresas boas, todos os dias agradecemos por não planear e por nos deixarmos ir entre linhas traçadas no mapa e algumas outras que descobrimos mesmo sem estarem lá.
Como diz o M.: se não nos perdermos, só vamos ver e conhecer aquilo que procuramos...e isso é muito pouco!

domingo, 27 de setembro de 2009

Emocoes!!!

Sao quase as 16h00 e hoje mal sai do quarto do meu hotel. Nao estou triste,nem deprimido,nao e’ isso!!!Apenas nao me apetece sair,la fora reina uma confusao que nao quero de momento misturar-me. Hoje apenas quero sentir indiferenca!!!

Um pouco dificil deexplicar,mas posso tentar

Entras na sexta semana de viagem, tantos sitios, tantas pessoas,conversas e experiencias, emocoes diversas e a viagem ainda nem chegou a meio. Comecas a perder referencias, a sentir saudades dos mais proximos, do teu estilo de vida, a nao saber que dia da semana estamos e a deixar de tentar saber os resultados do Sporting (ok, devo confessar que convem melhor assim :-).

Ao mesmo tempo entras na dinamica e ritmo da viagem. Comecas a viver o momento como se fosse a tua ultima e mais forte experiencia, tudo o mais esta demasiado longe ( o tal mundo real onde pertenco e venho) e tao cedo nao voltarei a ele.

Entao tens uma boa experiencia, e ficas euforico, tens uma experiencia nao tao boa e ficas triste. Um turbilhao de emocoes que muitas vezes nao da para contar em mail, telefone ou post. E viajar sozinho faz com que desabafes ou contigo ou com o teu diario ou ainda numa conversa furtuita que tens com uma amizade de momento que dura no maximo uma tarde, noite.Ainda assim qualquer das tentativas de comuncicacao sao insuficientes.

Comecas a nao estar bem em lado nenhum,um certo desconforto interior,um certo desanimo que tentas compensar com mais experiencias e mais sitios e mais pessoas e mais sei la, aventuras.

Como se tivesses uma fome insaciavel dento de ti que nunca esta satisfeita.

Mas como e’ que pode ser?Dificil explicar....tento fazer a melhor viagem possivel, com a melhor das experiencias que vao de encontro aos teus interesses.

Se na semana passada, estive realmente down, demorou dois dias para que estivesse no melhor desta viagem. Tem sido muito fixe,portanto!!!Nao e’isso.

Entao o que e’?

Sera o viajar sozinho?hummm,nao creio,tenho estado sempre acompanhado. Ou quase sempre....E sobretudo tenho apreciado os momentos em que estou sozinho.

Gera-se ainda mais confusao nesta cabeca.

Desco do meu quarto do hotel e peco uma cerveja que sempre ajuda nestas coisas.hehehe

Penso um pouco e alguem comeca a tentar meter conversa.

Nao sou simpatico,nao quero neste momento conversar. Ando num vai-vem mental aqui dentro.Nao estou para nice conversations.

Mas a voz insiste. La tenho que falar entao. E comeca a contar a sua viagem. Nao lhe pergunto nada, apenas escuto e tento sorrir para que nao pareca demasiado antipatico.

Ainda assim,os sorrisos saiem forcados.

Um yankee. Um puto de 20 e poucos anos que viaja ha uns dois anos. China, Tibete,India, agora Nepal, antes uns quantos sitios mais.

Depois de ter sido meramente um espectador na conversa.Pergunto-lhe apenas: ouve la e como e’que te sentes depois desse tempo todo?

O rapaz pensa um pouco e responde:

“ Nao e’facil, especialmente sozinho durante tanto tempo. Nao e’ a solidao sabes, e’ apenas saber viver sozinho. Muita gente nao sabe o que isso e’.Eu devo confessar que demorei algum tempo.Sobretudo procurar esse equilibrio interior, independente daquilo que ves e sentes.Ha que saber manter uma certa distancia em relacao a tudo isso. Nao deixar que os sentimentos te entrem demasiado na cabeca”

No more comments!!!

Pago as cervejas e volto para o quarto.

Em breve desco e faco um post....

J

terça-feira, 22 de setembro de 2009

o sitio onde as pessoas não se tocam

Da minha estadia em Tokyo, algumas coisas ficarão na mente para sempre. A primeira é da perda total de referencias. Não sabemos exactamente se os sitios onde andamos são perigosos ou seguros, não percebemos se a porta que está à nossa frente vai dar a um restaurante na cave ou a um pronto a vestir, não percebemos se a loja que vemos á frente vende maquilhagem ou é um cabaré, não entendemos se o outdoor se refere a uma rede de telemoveis ou uma marca de lingerie. Parece caricaturado mas não é.
A outra coisa, e no seguimento da onda das lojas, é o consumo desenfreado. Nunca vi tanta gente a consumir tanto ao mesmo tempo. O desporto nacional são as compras. Não faço ideia de onde poem as coisas que compram. Estive em casa de um local e posso garantir que em casa não abunda o espaço! Compram tudo, desde electrónica a acessórios de beleza sem a minima funcionalidade. Fazem filas e passeiam-se horas entre expositores e montras. Por último e não menos marcante; a aversão ao toque. Os japoneses não se tocam! Não se vêem casais de namorados agarrados, nos cruzamentos com a maior confusão que se pode imaginar, passam N pessoas no mesmo sitio ao mesmo tempo e não se vê nem sente um único encontrão. Se estivermos a passear na rua e alguém à nossa frente olhar para trás por cima do ombro, devemos rapidamente fazer uma ultrapassagem porque a pessoa está a dizer que se sente incomodada pela proximidade em que estamos. Apenas no metro e à hora de ponta, todas estas "leis" deixam de ter importância e lá estão todos em cima uns dos outros em carruagens onde não cabe nem mais um pena.
Os japoneses preservam com a maior ferocidade o seu espaço vital. São atenciosos, simpáticos, cordiais (se foram nossos amigos ainda lhes conseguimos arrancar um abraço na hora da despedida), mas assumem uma individualidade sem limites. Isso vê-se na roupa que usam, nas coisas que compram, na forma como se comportam e nos termos em que falam de nós, os gaijin (estrangeiros). Para eles somos mal educados, não polidos, rudes e até um bocadinho parvos (porque somos todas as coisas anteriores mas sem termos noçao disso).
Resumindo, adorei o Japão, a cultura, as pessoas e os sitios. Não por me identificar, mas por ter descoberto um sitio em que não tive qualquer opinião relativamente à forma de vida: não é melhor nem pior, é apenas e orgulhosamente diferente!

domingo, 20 de setembro de 2009

back to reality

Pois, estou de volta das maravilhosas férias de verão, por terras onde a neve chegava bem acima dos tornozelos :)
Vou intercalar estes post com os do J. e espero não provocar confusão a quem segue os caminhos nem sempre lineares destas duas aves raras que gostam de conhecer o mundo! J. acho que dadas as circunstancias a tua mae nao se vai importar com o vernáculo que utilizaste! relax!
Hoje, dia 20 de Setembro, é o primeiro dia em que me vejo sozinha, sem o meu companheiro de caminhada. O M. seguiu para a sua aventura por terras do tio sam e volta de boleia no trenó do Pai Natal. Por isso, talvez comece a ser mais assídua no Nem Por Aqui Nem Por Ali, de forma a tornar os serões um pouco menos frios!
Vou começar então por partilhar ideias das férias fantásticas deste ano e também algumas fotos. Há sitios que me passaram completamente ao lado e por isso não vão merecer comentários. E há outros sitios que tocaram tão fundo, que não consigo comentar! Estranha dicotomia esta.
1º dia de viagem - Inglaterra (porque como não temos um aeroporto verdadeiramente internacional, temos que ir visitar os antigos aliados de cada vez que queremos sair do velho continente europeu)
Windsor: Visitámos o castelo/palácio e descobrimos algumas pérolas dignas de registo. Nesta modesta residência passeou-se a mais famosa
rainha consorte da história de PT e UK, Catarina de Bragança. Foi ela que introduziu, enquanto morava em Windsor, o hábito do chá das 5 reconhecido em todo o mundo como impressão digital inglesa. Como sempre PT e os portugueses gostam de jogar no backstage! Mas os vestígios de PT não param por aqui, logo à entrada encontramos uma arma com um legenda onde percebemos a confusão dos nossos amigos ingleses relativamente à identidade portuguesa vs espanhola. Ao que parece o respeito e conhecimento que temos pela nação britânica não é exactamente correspondida pelo o lado de lá do Mapa cor de Rosa (talvez o ultimato britânico ainda lhes esteja na cabeça)

sábado, 19 de setembro de 2009

Make the most of a bad situation

Katmandu, 19-09-2009 16h42


Dois dias de viagem, uma greve pelo meio, voo cancelado, mais um dia em "nowhere's land". Saio no dia a seguir sem certeza de haver ou não voo.
Pelo meio, inúmeros (mas bué mesmo) controlos policiais. Corre o rumor que há movimentações militares chinesas ao pé da fronteira com a índia. Andam nervosos os indianos. Câmara fotográfica "retida" algures por Leh-Delhi-Katmandu. Chego a Katmandu numa de "João, no pasa nada! Atitude positiva, são cenas que acontecem".

Chego ao sítio onde me propus a fazer duas semanas de voluntariado. Sigo as indicações que me deram (40km de Katmandu, numa aldeia perdida pelas montanhas), encontro um sitio/casa fechada e com pinta de não ser usado há algum (bastante) tempo. Telefono para o número de contacto que tenho.
- “Chego em 10 minutos.”
Oiço do outro lado. Passadas duas horas e já noite chega o meu contacto.
- "Ah, então tudo bem? Pois, sabes, és o único voluntário que pôde vir, o resto cancelou tudo. Logo, claro, o que tínhamos para fazer - a reconstrução da tal escola - foi também cancelado, porque como é obvio não podes fazer isso sozinho".

Estou demasiado cansado para pensar no que implica aquilo que este rapaz me esta a tentar dizer. Só quero um banho e dormir tranquilamente. Amanhã oiço com mais atenção e perguntarei se sou o único e se não há nada para fazer, então porque é que me disseram para vir para aqui!? Mas prefiro não pensar muito nisso....ainda.

Entro na casa onde vou ficar e o cenário não melhora. Alias, piora consideravelmente. Suja, muito suja mesmo...a casa de banho dá medo (banho cancelado), a cozinha pesadelos. Vou para o quarto, acendo a luz, passado 5 minutos fico sem luz. No Nepal cortam a luz no período em que precisamente precisamos mais dela (19-22h). Saco o saco de cama, tento adormecer, oiço uns ligeiros barulhos, pego na lanterna, aponto e vejo uns pequenos e simpáticos roedores.

Não da para aguentar (desculpa lá mãe, se me tas a ouvir/ler mas tem mesmo que ser) e tens que soltar um sonoro e valente: FOOOODAAAAASSSSEEEE!!!!! Alias este sonoro e valente palavrão é seguido de uns 10 foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se (afinal foram 11).

Pões Sigur Ros no teu Ipod e tentas dormir e já está. Amanha logo se vê.
No dia a seguir, depois de uma volta alone pela aldeia (muito bonita e invulgar diga-se de passagem) decido dar uma oportunidade a este sítio e a esta gente que me fez vir de tão longe para aparentemente nada.

Falo com eles a sério e digo-lhes que isto é muito grave, e uma falta de respeito para o voluntário que teve que por dinheiro e tempo para esta experiência e que não podem pura e simplesmente deixar-me aqui sozinho sem nada para fazer. Assustam-se com o tom e o tipo de discurso. Prometem compensar-me, e que farão tudo aquilo que puderem para que os meus 15 dias com eles sejam de proveito para os dois lados.

Hoje (sábado) já estou há uma semana com eles. Tenho sobretudo visitado escolas, templos, sítios, famílias e não posso dizer que o tempo não tenha sido bem aproveitado. Estou em parte ainda chateado com eles, mas por outro lado tento aproveitar esta experiência de outra maneira. Sou o único estrangeiro no raio uns 50 km. O que no Nepal deve ser difícil de encontrar. As pessoas recebem-me bem por onde passo. Convidam-me a comer, beber e ate a dormir nos seus próprios abrigos.

Vejo insólitas cerimónias religiosas. Convidam-me a participar nelas. Os miúdos reúnem-se à porta da minha casa (entretanto já bastante mais limpa) cantam, dançam, brincam e sacam-te logo um grande sorriso logo pela manhã.
Hoje sábado levaram-me a um ciclo de documentários asiáticos e agora estão a escrever com uma paisagem indescritível à minha frente.

Começou mal, mas pode acabar bem e é nisso que tento por as minhas energias…Tal como dizem os anglo-saxónicos "Make the most of a bad situation".:-)

Abraço a todos


terça-feira, 8 de setembro de 2009

Dharamsala, ou o "Pequeno Tibete"

Depois de Shimla (The little England) seguiu-se Dharamsala, mais conhecida por ser o pequeno tibet. Curioso que num pais que parece que nunca mais acaba e onde em todo o lado so ves multidoes, acabe por saltar de miniatura em miniatura.:-) Interessante jogo de palavras este ( Estou inspirado hoje!!!hehehe)

De resto, estou contente! A viagem tem corrido bem, tem havido alguns contratempos, mas ate agora tudo controlavel. Alias, sinto que ja apanhei os tempos e os ritmos deste sitio. Estou mais sereno e tranquilo.E isso ajuda num sitio onde tudo acontece ao mesmo tempo.
Por exemplo, saio de uma viagem interminavel de 12 horas e o ultimo que quero encontrar e' uma caotica estacao de autocarros.Mas nao ha como evitar.
Entao a estrategia e' a seguinte: desco do autocarro, vou em direccao ao bar mais proximo, peco uma cola, sento-me tranquilamente a olhar para absolutamente lado nenhum. Cedo vem em minha direccao uma horde de locais com propostas de hoteis, taxis, drogas, e nao sei que mais.
Nao me pronuncio. Entre eles devem travar alguns dialogos que nao devem andar longe de um: "olha mais um que veio sozinho para as indias e ficou maluco".
E resulta...em um par de minutos e' ve-los a perseguir outro turista stressado com o movimento a' sua volta e a proferir inuteis "no Thank you" numa infrutifera esperanca de afastar a multidao.
So depois de beber calmamente a minha coca cola, saco a guia, vejo onde vou ficar, tento orientar-me e la vou como estivesse em minha propria casa.
:-)

Mas voltemos as descricoes dos lugares. Passei dois dias em Dharamsala, mais propriamente Macleod Ganj, o retiro oficial do Dalai Lama.
Nota-se uma influencia do budismo aqui. E nao e' que goste mais de umas religioes que outras, ate porque sei muito pouco de cada uma delas.
Mas pelo menos posso assegurar que o clima que se vive numa cidade como esta, e' diferente. Mais relaxado, mais positivo, com mais sorrisos em cada cara que encontras.
Alias, nao tem sido nada dificil conhecer pessoas. E acho que o melhor de cada viagem acaba por ser as pessoas que conheces e as historias que estao por tras.
Talvez num sitio como este, onde de facto sentes a espiritualidade e a importancia de dar valor a outras coisas, que encontras mais gente naquela fase da vida das mudancas ou do querer dar um outro rumo a' vida ou ate em busca de algo mais, que nem elas sabem muito bem explicar.
No entanto, so ao ouvir cada uma destas historias ja dava para escrever um livro.Eu tambem tenho a minha historia, mas ainda nao vou falar disso.
:-)
Mas sei que nem sempre sera assim.Que tambem vai haver momentos de solidao, de tomar as refeicoes sozinho,de andar a deambular de sitio em sitio sem ter qualquer dialogo que nao seja um "no thanks" em resposta a mais um estimulo comercial proposto por agentes locais.
Mas de tudo se aprente. E de tudo se disfruta.
Amanha, preparo-me para uma verdadeira aventura. Mais precisamente esta (http://en.wikipedia.org/wiki/Leh-Manali_Highway)
Estou com uma pica!!!

Abraco

P.S- peco desculpa pela falta de pontuacao e' que realmente nao sei onde fica o que nestes teclados.

sábado, 5 de setembro de 2009

Índia - Uma outra cara, uma outra viagem

Deixando para trás essas duas referencias turísticas em qualquer viagem que se preze pelas terras das índias: entramos então na província do Rajastao, zonas antigas de marajás, fortalezas e fortes contrastes, que direi principalmente visuais. Jaipur, com um predominante rosa escuro, Jodhpur nuns tons azuis-claros e Jaisalmer nos seus amarelos-torrados, cores predominantes numa cidade com o deserto á porta.

Tem sido um sem parar. Comboios, pousadas, curry's, taxistas, fotos, viajantes...buff, em 5 dias demos uma volta interessante á Índia.

Acabei por conhecer certa parte da Índia em 15 dias, talvez a sua versão mais turística, mas sem por isso, uma zona bastante interessante.

Hoje, porem, a viagem muda de cara e de rumo.

Entrei nos Himalaias e a partir de agora farei o restante da viagem por minha conta.
Como porta de entrada, uma cidade no mínimo curiosa. De seu nome Shimla, este sítio foi utilizado em épocas do império inglês, como sítio de ferias e refúgio ao calor dos sítios mais a sul. Parece que estou em Nottingham.Ruas, casas e monumentos tipicamente ingleses, mais parece que por momentos estou de volta á Europa. Pura miragem....e ainda bem!!! :-)

Hoje pela noite estarei já a caminho de Dharamsala, o pequeno Tibete e sitio onde se encontra oficialmente o dalai Lama. Pode ser que se o encontre pela rua o convide para uma cerveja ou duas.

Ate já...